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Treasuries: juro da T-note de 2 anos tem máxima mais alta desde 2007

No fim da tarde em Nova York, o retorno da T-note de 10 anos tinha alta a 3,104%

Treasuries: juro da T-note de 2 anos tem máxima mais alta desde 2007
Ações com DYT acima de 10% atraem investidores em um cenário de alta na taxa básica de juros. (Fonte: Zakharchuk/Shutterstock/reprodução)

(Ilana Cardial, Estadão Conteúdo) – Os rendimentos dos Treasuries subiram nesta segunda-feira, na primeira sessão após o Simpósio de Jackson Hole, do Federal Reserve (Fed). Com o discurso reforçado do Fed de combate à inflação, a aposta de aumento de 75 pontos-base (pb) nos juros, ao fim do mês que vem, ganhou forças no mercado. Neste contexto, o juro da T-note de 2 anos chegou a alcançar o nível mais alto desde novembro de 2007 no intraday, a 3,482%.

No fim da tarde em Nova York, no entanto, o retorno da T-note de 2 anos avançava a 3,437%, o da T-note de 10 anos tinha alta a 3,104% e o do T-bond de 30 anos subia a 3,242%.

As vendas dos títulos hoje compõe um movimento melhor caracterizado como “uma rodada de baixa de títulos residuais desencadeada por Jackson Hole”, afirma o BMO Capital Markets. Os mercados digerem o discurso do presidente Jerome Powell, considerado hawkish por diversas casas. Presidente da distrital de Minneapolis, Neel Kashkari avalia que, na verdade, “ficou feliz” com a reação dos mercados às constatações de Powell. Em entrevista ao podcast da Bloomberg, o dirigente disse que a cautela nos mercados mostra que “as pessoas agora entendem a seriedade de nosso compromisso de levar a inflação de volta a 2%”.

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Na marcação, a probabilidade de aumento de 75 pb em 21 de setembro era de 74,5%, mostra ferramenta do CME Group. E de 50 pb, 25,5%. Na sessão anterior, tais parcelas eram de 61% e 39%, respectivamente.

As negociações esta semana ocorrem às vésperas do relatório de empregos dos Estados Unidos, o payroll, de agosto. Apesar da importância do dado para decisões monetárias do Fed, o BMO Capital Markets diz que o cenário de emprego é “bem menos relevante” para os dirigentes neste momento do que a inflação ao consumidor. No debate entre 75 pb ou 50 pb, contanto que a criação de empregos seja positiva, “há pouco nos detalhes do comunicado que possa influenciar o Fed”, afirma a instituição canadense.

 

 

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