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BC: deterioração macro global não elevou inadimplência bancária

Para o Banco Central, a inflação elevada no mundo provoca novos apertos monetários

BC: deterioração macro global não elevou inadimplência bancária
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

(Thaís Barcellos, Estadão Conteúdo) — O Banco Central destacou que o cenário global voltou a se deteriorar desde a última reunião do Comitê de Estabilidade Financeira (Comef), em junho, com aumento do risco de relevante desaceleração econômica global, conforme ata divulgada há pouco do 50º encontro. O BC ainda ressaltou que a piora do ambiente macroeconômico mundial ainda não elevou de forma significativa a inadimplência bancárias, mas que instituições financeiras globais com importância sistêmica têm aumentado as provisões de maneira preventiva.

Na reunião da semana passada, o Comef manteve Adicional Contracíclico de Capital Principal relativo ao Brasil (ACCPBrasil) em 0%.O ACCPBrasil é uma parcela do capital a ser acumulada na expansão do ciclo de crédito e consumida na sua contração, que trata o risco sistêmico cíclico do crédito e dos preços dos ativos.

Na ata, o BC detalhou que a inflação permanece elevada no mundo, provocando novos apertos monetários em grande parte dos bancos centrais. “Em consequência, as condições financeiras globais têm se deteriorado, levando à reprecificação dos ativos e ao aumento dos custos de financiamento”, considerou.

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“A materialização de cenários extremos de reprecificação de ativos financeiros no mercado global pode levar a impacto significante sobre as economias emergentes”, completou o BC, ponderando que a normalização monetária e macroprudencial tem mitigado esse risco.

Em relação à China, o comitê avaliou que a manutenção da política de covid zero e a contração do mercado imobiliário se mantêm como obstáculos à recuperação do ritmo de crescimento da economia. Já, na Europa, o BC destacou que a guerra entre Rússia e Ucrânia e o consequente conflito geopolítico continuam provocando interrupções no fornecimento de gás e outras commodities de energia, o que causa alta de preços e agrava o risco de recessão na região. “Diante de todos esses fatores, as perspectivas para o crescimento global pioraram”, completou.

O BC afirmou que, diante do cenário macroeconômico mais desafiador, vários países mantiveram ou aumentaram seus buffers (amortecedores) contracíclicos de capital para fortalecer a resiliência dos bancos, considerando também os riscos nos mercados imobiliários.

O Comef ainda avaliou que o sistema financeiro das principais economias segue resiliente e preparado para suportar choques adicionais. O Comef voltará a se reunir ordinariamente em 17 de novembro de 2022.

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