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BTG faz oferta por ativos da MMX, mas desagrada Eike e credores

O entendimento é de que o BTG está sendo favorecido, mostra apuração do Estadão/Broadcast

BTG faz oferta por ativos da MMX, mas desagrada Eike e credores
Debêntures de Eike Batista emitidas pela mineradora Anglo American vão a leilão para o pagamento das dívidas da companhia MMX Sudeste. (Foto: Arquivo/Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
  • Os ativos fazem parte do processo de falência da MMX, a antiga mineradora de Eike Batista, mas a proposta não foi bem recebida pelo ex-bilionário e credores, ambos insatisfeitos com a solução
  • O entendimento é de que o BTG está sendo favorecido, pois apresentou a proposta no dia seguinte à divulgação das novas condições para a venda das debêntures
  • A XP Asset e o Banco Modal também manifestaram interesse em entrar no processo, mas, como a proposta do BTG já foi aceita pelo administrador, os demais proponentes teriam de apresentar uma oferta superior

O banco BTG Pactual fez uma proposta direta para adquirir debêntures emitidas pela mineradora Anglo American.

Os ativos fazem parte do processo de falência da MMX, a antiga mineradora de Eike Batista, mas a proposta não foi bem recebida pelo ex-bilionário e credores, ambos insatisfeitos com a solução. Relembre a história.

As informações são do Estadão/Broadcast, que apurou que o caso deve ir parar na Justiça.

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O entendimento é de que o BTG está sendo favorecido, pois apresentou a proposta no dia seguinte à divulgação das novas condições para a venda das debêntures pela Juíza Claudia Helena Batista, da 1ª Vara Empresarial de Belo Horizonte.

A decisão elimina a hipótese de novo leilão, que chegou a ser marcado para segunda-feira (12).

Além disso, o prazo para apresentação de propostas seria de três dias úteis, contados a partir das 18h de segunda-feira (5). Mas documentos obtidos pelo Broadcast mostram que o BTG apresentou a proposta na terça-feira (6), que foi prontamente aceita pelo administrador judicial da MMX. A ideia era garantir a venda por pelo menos R$ 360 milhões.

A XP Asset e o Banco Modal também manifestaram interesse em entrar no processo na quinta-feira (8). No entanto, como a proposta do BTG já foi aceita pelo administrador, os demais proponentes teriam de apresentar uma oferta 1% superior aos R$ 360 milhões oferecidos pelo banco e mais 3% sobre a oferta para custeio da due dilligence (investigação prévia) feita pelo BTG para aquisição do ativo.

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A venda direta deverá atrair bem menos dinheiro do que em leilão – na última vez em que o certame fracassou, o preço era de R$ 1,25 bilhão. Os recursos arrecadados vão para a redução da dívida da MMX, incluindo o acordo de delação que a empresa fechou com o Supremo Tribunal Federal (STF).

Procurados pelo Broadcast, BTG e XP ainda não se pronunciaram.

*Com Estadão Conteúdo

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