O chefe da Assessoria Especial de Estudos Econômicos do Ministério da Economia, Rogério Boueri, afirmou há pouco que a queda na projeção para a inflação de 2022 pode reduzir o teto de gastos para 2023. Entretanto, ele declarou que a decisão de incorporar a projeção ao orçamento do próximo ano depende do relator, senador Marcelo Castro (MDB-PI).
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O Ministério da Economia revisou de 7,20% para 6,30% a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2022. Para 2023, no entanto, a projeção seguiu em 4,50%, bem abaixo da projeção do mercado.
A Pasta também atualizou a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) – utilizado para a correção do salário mínimo. De acordo com a nova grade de parâmetros macroeconômicos da pasta, a estimativa para a alta do indicador neste ano passou de 7,41% para 6,54%. Para 2023, a projeção continuou em 4,86%.
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Segundo Boueri, a Secretaria de Política Econômica não atualizou os cálculos para estimar o teto de gastos e o salário mínimo de 2023. Ele declarou que esses dados não fazem parte do Boletim MacroFiscal, divulgado nesta quinta-feira.
“Não fizemos novos cálculos para teto e salário mínimo de 2023. Obviamente, quando inflação é maior, o reajuste do salário mínimo tende a ser maior”, disse.