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Abertura de Mercado: Questões geopolíticas limitam apetite por risco no exterior

Abertura de Mercado: Questões geopolíticas limitam apetite por risco no exterior
Homem com máscara em uma bolsa de valores (Foto: Aly Song/Reuters)
O que este conteúdo fez por você?
  • As bolsas internacionais operam com fôlego moderado com investidores se mostrando cautelosos diante de tensões geopolíticas envolvendo Índia e China e as duas Coreias e uma segunda onda de Coronavírus
  • Assim, as bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em leve alta nesta quarta-feira, após os sólidos ganhos do pregão anterior
  • No Brasil, à espera da decisão e do comunicado do Copom, após o fechamento dos negócios, o investidor vai avaliar nesta manhã o anúncio de uma queda histórica dos dados do setor de serviços em abril

As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta quinta-feira, com investidores atentos a novos surtos de coronavírus nos EUA e na China, mas também reagindo a um corte de juros pelo banco central chinês.

O banco central na China reduziu a taxa de juros de contratos de recompra reversa de 14 dias, de 2,55% para 2,35%, e fez uma injeção de liquidez de 70 bilhões
de yuans através deste instrumento.

As bolsas europeias recuavam e os índices futuros das bolsas de NY operavam mistos no início da manhã, influenciados por preocupações com novos surtos de covid-19 nos EUA e na China, que comprometem a perspectiva de recuperação econômica global.

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Agora há pouco, às 8h, foi divulgada a decisão de política monetária na Inglaterra. A autoridade ampliou o programa de relaxamento quantitativo em 100 bilhões de libras, mas manteve a taxa básica de juros em 0,1%. Além disso, o Banco Central  inglês afirmou que pode tomar novas medidas para apoiar a economia, se necessário.

As bolsas europeias e os índices futuros de NY pioraram, firmando-se no campo negativo, após o anúncio desta decisão. No mercado de commodities, os contratos futuros de petróleo operam em alta moderada, à medida que investidores ponderam o eventual impacto na demanda pela commodity de novos surtos de covid-19 nos EUA e na China.

No Brasil, o dia deve ser de ajustes após a decisão do Copom. Como era amplamente esperado, o Banco Central cortou a taxa básica de juros na magnitude de 0,75 p.p., levando a Selic para nova mínima histórica de 2,25%.

A decisão foi unânime sem dissidentes. No comunicado, o BC preparou o terreno para encerrar o ciclo de corte de juros ao dizer que “considera que a magnitude do estimulo monetário já implementado parece compatível com os impactos econômicos da pandemia” mas não descartou um ajuste futuro “residual” caso os dados econômicos mostrem a necessidade.

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No mercado de juros, os investidores já precificam uma possibilidade maior de corte de 0,25 p.p. da Selic em agosto e, portanto, o ajuste na curva de juros deve ser pequeno. Além disso, o mercado deve seguir acompanhando o noticiário político.

Em termos de dados econômicos, o mercado vai digerir a divulgação do IBC-Br de abril, principal indicador de atividade econômica do Banco Central que serve como proxy para o PIB. Em dia de cautela no exterior, o Ibovespa tende a ter uma abertura sem muita força, acompanhando o movimento dos pares internacionais.

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