Os contratos futuros de petróleo fecharam com ganhos, nesta quinta-feira. A commodity chegou a mostrar mais força, mas o movimento acabou contido, com o dólar forte no radar. Além disso, o aperto monetário pelo mundo e notícias do setor estiveram em foco, como a possibilidade de que a União Europeia amplie sanções contra a Rússia, tendo o petróleo russo como um dos alvos.
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O petróleo WTI para novembro fechou em alta de 0,66% (US$ 0,55), em US$ 83,49 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para o mesmo mês avançou 0,70% (US$ 0,63), a US$ 90,46 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).
Entre as notícias desse mercado, a Reuters reportou a partir de fontes de diplomatas da UE que o bloco pode impor mais sanções contra a Rússia por causa da guerra da Ucrânia, potencialmente impondo um teto ao preço do petróleo russo. O petróleo chegou a exibir ganhos de 3% em parte do dia, mas depois perdeu fôlego.
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No câmbio, o dólar forte colaborou para conter os ganhos da commodity. A postura do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), que subiu juros ontem, apoiava a moeda americana, com investidores esperando mais elevações nos juros nos EUA e em outros países para conter a inflação. Hoje, vários bancos centrais deram esse passo, entre eles o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês).
O Julius Baer comenta que ontem o petróleo chegou a reagir ao anúncio da Rússia de que mobilizará mais soldados na Ucrânia, mas o banco diz que o movimento teve “vida curta”, ofuscado pelas turbulências causadas pela alta de juros do Fed. Na avaliação do Julius Baer, o quadro para o mercado de trabalho parece ter se mantido, com o Brent oscilando em cerca de US$ 90 o barril.