O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes, subiu hoje, ainda na esteira da elevação de juros no dia anterior pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano). Além disso, outros importantes bancos centrais anunciaram decisões, com vários deles apertando a política monetária para conter juros. Na Europa, o euro e a libra recuaram, esta mesmo com a alta de juros desta manhã do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês). Já o iene esteve em foco e subiu, após o governo do Japão anunciar sua primeira intervenção cambial em 24 anos.
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No fim da tarde em Nova York, o dólar caía a 142,34 ienes, o euro recuava a US$ 0,9846 e a libra tinha baixa a US$ 1,1264. O índice DXY registrou alta de 0,64%, a 111,353 pontos.
A postura do Fed de manter as elevações de juros, sinalizando que mais está por vir, continuou a apoiar o dólar hoje. Já o euro recuou. Na agenda de indicadores europeia, o índice de confiança do consumidor da zona do euro caiu a -28,8 em setembro, na mínima histórica e abaixo da previsão de -25,6 dos analistas ouvidos pelo Wall Street Journal.
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Na Ásia, o Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) manteve a política monetária, como esperado. O governo local, porém, anunciou que comprará ienes, na primeira intervenção do tipo em mais de duas décadas on país. Alguns analistas questionavam se o iene ficará em nível contido por muito tempo, com a Capital Economics também destacando potenciais desafios à frente nessa estratégia.
A libra, por sua vez, oscilou ante o dólar, após o BoE elevar os juros em 50 pontos-base, em decisão dividida. Vários agentes, como o ING, previam mais elevações por esse BC ainda neste ano. Na Suíça, o BC local deu adeus aos juros negativos, ao elevar sua taxa básica em 75 pontos-base, a 0,50%, em linha com a expectativa do mercado. No horário citado, o dólar subia a 0,9769 franco suíço. Entre outras moedas em foco, o dólar caía a 17,5987 rands, após o BC da África do Sul elevar sua taxa básica de juros em 75 pontos-base, a 6,25%, também diante da inflação elevada.