O cobre recuou na sessão de hoje – de olho em temores por recessão da economia global, o que pode desacelerar a demanda pelo metal – e pressão vinda do dólar, que se fortaleceu em ritmo forte no mercado cambial.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para dezembro fechou em baixa de 1,56%, a US$ 3,4460 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), por volta de 14h10 (de Brasília), a tonelada do metal caía 1,75%, a US$ 7.567,00.
Até o horário de fechamento dos metais, o dia foi de aversão a risco nos mercados globais por conta de renovados temores por recessão econômica e o aperto monetário. Presidentes do Fed de Cleveland, Loretta Mester, e Minneapolis, Neel Kashkari, ressaltaram o foco no combate à inflação e anteciparam mais juros à frente.
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Os comentários, junto a sinais negativos da economia da zona do euro, deram força ao dólar ante o euro. A divisa americana teve ganhos generalizados, após ter devolvido parte do rali recente nos últimos dias.
Quanto à perspectiva global, a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, antecipou que a entidade vai revisar em baixa suas projeções para o crescimento do PIB global em 2023 e alertar para riscos crescentes de recessão global, em seu relatório de perspectiva global, a ser divulgado na semana que vem.
Especificamente para os metais, há, no entanto, sinais de fraqueza na oferta que podem dar suporte aos preços, sugere o TD Securities. O banco canadense ainda vê mais “riscos” de alta para as commodities por conta da possível queda nas exportações de metais pela Rússia para a LME.
Entre outros metais negociados na LME sob mesmo vencimento, no horário citado, a tonelada do alumínio recuava 1,25%, a US$ 2.327,50; a do chumbo subia 0,15%, a US$ 2.035,00; a do níquel avançava 0,35%, a US$ 22.670,00; a do estanho tinha baixa de 2,11%, a US$ 19.925,00; e a do zinco cedia 0,45%, a US$ 3.063,00.