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A semana começou com as bolsas na Europa encerrando, em sua maioria, no negativo. O pano de fundo ainda reflete os receios com o ciclo de juros e uma possível recessão global, isso após os dados do mercado de trabalho norte-americano na sexta-feira, e as falas mais firmes de dirigentes dos bancos centrais no velho continente e nos EUA hoje.
Além disso, as ofensivas do Kremlin, em território ucraniano, voltam a adicionar mais cautela nos mercados. Assim, Kristalina Georgieva, diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), reforçou o cenário “difícil”, como resultado de eventos impensáveis, se referindo a pandemia e a guerra na Ucrânia. Neste contexto, os índices acionários em NY também apresentavam queda nesse início de tarde.
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No Brasil, em semana mais curta por conta do feriado na quarta-feira, o dia é de acompanhamento ao desempenho negativo do exterior, com o giro financeiro projetado abaixo do que se viu nas últimas sessões, em R$ 26,4 bilhões.
A semana reserva por aqui o IPCA de setembro, que está previsto para amanhã, mas diante da agenda mais esvaziada, é provável que a tendência seja de um mercado brasileiro mais indexado ao comportamento das bolsas internacionais e assim os dados de inflação que serão conhecidos ao longo da semana, nos EUA e na zona do euro, podem ditar o tom dos mercados por lá e se refletir aqui, uma vez que estes são representativos para as conduções de política monetária pelo Banco Central Europeu (BCE) e pelo Fed.
Na sessão de hoje, destaque mais uma vez para a queda das ações da Cosan (CSNA3), após o anúncio de aquisição de participação na VALE (VALE3). Perto de 13h55 o Ibovespa tinha queda de 0,62% cotado aos 115.652 pontos, enquanto no mercado cambial o dólar recuava 0,10%, negociando aos R$ 5,21.
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