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FGV: Confiança Empresarial cai 3,3 pontos em outubro

Em médias móveis trimestrais, houve queda de 0,1 ponto, interrompendo uma sequência de altas

FGV: Confiança Empresarial cai 3,3 pontos em outubro
A Taxa Referencial surgiu como uma taxa de juros de referência para investidores em todas as esferas. (Fonte: Shutterstock)

O Índice de Confiança Empresarial (ICE) caiu 3,3 pontos em outubro ante setembro, para 98,2 pontos, informou nesta terça-feira (01) a Fundação Getulio Vargas (FGV). É o menor nível do indicador desde maio passado, quando atingiu 97,4 pontos. Em médias móveis trimestrais, houve queda de 0,1 ponto, interrompendo uma sequência de altas que vinha desde abril.

“O ICE recua em outubro com piora das expectativas nos quatro setores pesquisados, sinal de que o setor produtivo espera uma desaceleração do nível de atividade nos próximos meses”, diz a nota divulgada pela FGV.

O ICE reúne os indicadores de confiança produzidos pelas sondagens da Indústria, Serviços, Comércio e Construção. O cálculo leva em conta os pesos proporcionais à participação na economia dos setores investigados, com base em informações extraídas das pesquisas estruturais anuais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Em outubro, segundo o comentário da FGV, houve algumas diferenças entre cada setor pesquisado. Na construção civil, houve “certa resiliência”, pois o setor “continua registrando aumento da carteira de contratos e um bom nível de atividade corrente”.

Na indústria, “a desaceleração continua se aprofundando”. Segundo a FGV, houve “queda do nível de utilização da capacidade pelo terceiro mês seguido e piora da percepção sobre a procura interna e externa por produtos industriais”. Já no setor de serviços, “o bom momento do segmento de serviços prestados às famílias vem segurando uma queda mais acentuada da confiança”, segundo a FGV.

Assim como os demais indicadores de confiança da FGV, o ICE é formado por dois componentes principais. O Índice de Situação Atual Empresarial (ISA-E) recuou 2,7 pontos, para 99,3 pontos. O Índice de Expectativas (IE-E) caiu 4,2 pontos, para 95,9 pontos, puxando a queda do ICE agregado.

Além disso, a queda na confiança foi generalizada. O índice de difusão da confiança, ou seja, a proporção, entre os 49 segmentos econômicos pesquisados nas sondagens da FGV, que apresentou aumento em seus indicadores ficou em apenas 20% em outubro. Em setembro, 61% dos segmentos registraram desempenho positivo.

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A coleta do Índice de Confiança Empresarial reuniu informações de 3.961 empresas dos quatro setores entre os dias 1 e 26 de outubro.

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