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- Os EUA criaram 261 mil empregos em outubro, acima da mediana de 215 mil pelo Projeções Broadcast
- Apesar do avanço do euro nesta sessão, a Convera observa, em relatório, que a divisa estava posicionada para uma queda ante o dólar
O dólar se desvalorizou ante moedas competitivas nesta sexta-feira. Nos Estados Unidos, investidores digeriram o resultado mais forte que o previsto no relatório de empregos, o payroll, e a posição a ser adotada pelo Federal Reserve (Fed). Já na China, destaque para as especulações sobre possível flexibilização na dura política contra avanço da covid-19.
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O índice DXY caiu 1,81% na sessão e subiu 0,11% na semana, a 110,877 pontos. No horário citado, o dólar recuava a 146,61 ienes, o euro subia a US$0,9964 e a libra avançava a US$ 1,1379.
Os EUA criaram 261 mil empregos em outubro, acima da mediana de 215 mil pelo Projeções Broadcast. O resultado representou a manutenção de um mercado de trabalho forte no país, avaliam diferentes analistas e autoridades. Para a Oxford Economics, o payroll reforçou o argumento para que o Fed aperte ainda mais a economia.
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No entanto, os presidentes das distritais de Boston e Richmond, Susan Collins e Thomas Barkin, disseram hoje considerar possível uma desaceleração no ritmo de alta de juros pelo Fed. No levantamento do CME Group, a aposta para elevação de 50 pontos-base em dezembro, que já era majoritária, ganhou ainda mais forças hoje.
Apesar do avanço do euro nesta sessão, a Convera observa, em relatório, que a divisa estava posicionada para uma queda ante o dólar. A consultoria ressalta que a mensagem mais recente o Banco Central Europeu (BCE) é que o mercado não espere que a instituição acompanhe as agressivas altas do Fed.
No radar, estiveram mais notícias de que o governo chinês estuda relaxar as medidas de tolerância à covid-19. As informações não foram confirmadas por autoridades e seguem mexendo com os mercados, como mostrado em reportagem especial do Broadcast.