A sessão desta quarta-feira foi de cautela no exterior, em meio à uma agenda econômica mais esvaziada. Os investidores aguardaram a contagem dos votos das eleições de meio de mandato nos Estados Unidos, que até agora mostram um governo mais dividido do que o inicialmente previsto, bem como a divulgação do CPI americano de outubro, que acontecerá amanhã. Declarações de dirigente do Fed também foram monitoradas.
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Neste ambiente, as bolsas da Europa fecharam sem direção única, e os mercados acionários em Nova York encerraram com forte queda. No cenário doméstico, as expectativas pelas nomeações para o novo governo e o andamento do processo de transição seguiram no radar dos investidores. Mas o que pesou sobre o Ibovespa na sessão de hoje foi a acentuação das perdas nas bolsas americanas, bem como a queda mais expressiva das ações do setor financeiro. Ao término do pregão, o Ibovespa tinha queda de 2,22% aos 113.580 pontos com forte giro financeiro de R$ 48,1 bilhões.
Já o dólar frente ao real fechou com alta de 0,74% cotado aos R$ 5,18 alinhado ao comportamento da moeda americana no exterior. No mercado de juros futuros, as taxas com vencimentos curtos e médios fecharam perto da estabilidade, e com leve alta as com vencimentos longos, refletindo as incertezas do cenário fiscal brasileiro.
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