O contrato mais líquido do ouro, nesta sexta-feira (11), estendeu o rali de ontem, em meio à continuidade da desvalorização do dólar, ainda na esteira da perspectiva de um Federal Reserve (Fed) reduzindo ritmo de aperto monetário, após o índice de preços ao consumidor (CPI) americano.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para dezembro fechou em alta de 0,89%, a US$ 1.769,4 por onça-troy. Na semana, o metal precioso subiu 5,43%.
O Commerzbank comenta que a resposta do ouro de ontem “mostra mais uma vez que o metal tem potencial de alta considerável quando os aumentos das taxas do Fed chegarem ao fim”.
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O Julius Baer, por sua vez, destaca que parte da pressão que vem crescendo nos mercados de ouro escapou esta semana. “Os preços subiram fortemente, refletindo uma rolagem do dólar norte-americano, já que a inflação norte-americana subiu menos rapidamente do que o esperado”, explica o banco. “Embora esta tenha sido uma semana para lembrar, ainda não a vemos como o ponto de partida de um movimento mais duradouro e mantemos nossas visões neutras sobre ouro”, pondera.