O cobre fechou em baixa nesta segunda-feira (14), apesar da série de esforços de órgãos chineses pelo crescimento econômico do país, que é o principal comprador do metal, mas pressionado pela valorização do dólar em comparação com rivais.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para dezembro caiu 2,04%, a US$ 3,8335 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses caia 2,25% por volta de 15h00 (de Brasília), a US$ 8.398,00.
Segundo análise da Rabobank, a queda do cobre desafia as noções de que os esforços da Comissão Reguladora de Valores Mobiliários da China, sejam benéficas para a demanda. Ainda, a análise destaca que as mudanças não estão provocando um movimento mais amplo de risco, prejudicando a cotação do metal.
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Entre as ações da China pelo crescimento econômico, estão as medidas anunciadas pelo Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) e a Comissão Reguladora de Bancos e Seguros do país para um resgate mais abrangente do mercado imobiliário local e a permissão pelo adiamento de pagamento de empréstimos feitos por pequenas empresas.
Investidores também estão no aguardo de dados da produção industrial e de vendas de varejo da China, que serão divulgados hoje, às 23h00 (de Brasília).
Hoje, o dólar apresentou uma valorização. No mesmo horário citado, o índice DXY, que mede a divisa americana ante seis rivais, apresentava alta de 0,50%. Como o metal é comerciado em dólar, as variações da moeda também influenciam as cotações do cobre.
Entre outros metais negociados na LME sob mesmo vencimento, no horário citado, a tonelada do alumínio caia 1,02%, a US$ 2.433,00; a do chumbo avançava 1,78%, a US$ 2.198,00; a do níquel saltava 5,44%, a US$ 28.995,00; a do estanho ganhava 1,18%, a US$ 21.45000; e a do zinco tinha alta de 2,69%, a US$ 3.110,50.
*Com informações da Dow Jones Newswires
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