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Metais: cobre fecha em alta, com perspectivas de menor aperto de BCs

Na Comex, o cobre com entrega prevista para dezembro subiu 1,20%, a US$ 3,6145 por libra-peso

Metais: cobre fecha em alta, com perspectivas de menor aperto de BCs
Foto: Envato Elements

Os contratos futuros de cobre fecharam em alta nesta terça-feira (22), em uma sessão na qual o ativo é impulsionado pela desvalorização do dólar ante rivais, moeda na qual a commodity é cotada. Além disso, há perspectivas de que alguns bancos centrais poderão reduzir o ritmo de seus apertos monetários, incluindo o Federal Reserve (Fed), o que der forças a ativos de risco ao longo da sessão.

Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para dezembro subiu 1,20%, a US$ 3,6145 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses avançava 1,21% por volta de 15 horas (de Brasília), a US$ 7.990,50.

O Julius Baer acredita que o ambiente cíclico de curto prazo para o cobre continuará desafiador, considerando a política de Covid-19 zero da China e seu mercado imobiliário em dificuldades. Ao mesmo tempo, o banco está convencido de que o mercado de cobre está prestes a entrar em um período de aperto estrutural, impulsionado pela crescente demanda relacionada à transição energética e pela desaceleração do crescimento da oferta de minas.

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“Embora as esperanças de reabertura e relaxamento da política de zero Covid-19 do governo chinês inicialmente tenham impulsionado os preços, é improvável que isso tenha algum impacto significativo na demanda. O mesmo também se aplica às políticas do mercado imobiliário, que visam, acima de tudo, estabilizar os desenvolvedores em dificuldades e seus projetos, em vez de estimular o mercado imobiliário em geral e, portanto, a demanda por metais”, avalia sobre a China.

Adicionando evidências de uma desaceleração no crescimento da oferta de minas durante a próxima década, o Julius Baer acredita que o mercado de cobre está prestes a entrar em um período de aperto estrutural, o que deve empurrar os preços de volta acima de US$ 10 mil por tonelada e potencialmente além no longo prazo.

Entre outros metais negociados na LME sob mesmo vencimento, no horário citado, a tonelada do alumínio subia 2,37%, a US$ 2.436,50; a do chumbo descia 1,02%, a US$ 2.087,50; a do níquel avançava 4,55%, a US$ 26.285,00; a do estanho subia 3,64%, a US$ 22.075,00; e a do zinco tinha baixa de 0,65%, a US$ 2.897,00.

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