Os contratos futuros de cobre fecharam em leve alta nesta quarta-feira (23), em um cenário de desvalorização do dólar, o que impulsiona a commodity, cotada na moeda americana. No entanto, o yuan não vem se valorizando no mesmo ritmo de outros ativos, o que mantém as negociações na China, maior importador do metal, em níveis mais baixos, segundo apontam analistas. Neste quadro, há uma percepção de que o cobre vem operando abaixo dos preços potenciais.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para dezembro subiu 0,10%, a US$ 3,6180 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses avançava 0,13% por volta de 15 horas (de Brasília), a US$ 8.006,00.
O dólar enfraqueceu nos últimos dias, ajudando a fortalecer as commodities lastreadas em dólar, mas Zenon Ho, da Marex, também aponta para um enfraquecimento do yuan, mantendo os volumes de negociação leves na Ásia. Em termos de Covid-19 na China, “não houve novas medidas de controle anunciadas, mas há menções contínuas de reduzir as bloqueios o máximo possível”, diz Ho, em nota.
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Na visão do TD Securities, os riscos de posicionamento ainda estão extremamente inclinados para baixo no cobre, distorção que continua a apoiar uma consolidação mais baixa nos preços. Neste mesmo cenário, o Julius Baer projeta o cobre em US$ 9.000 a tonelada em março de 2023 e US$ 9.500 em junho.
Entre outros metais negociados na LME sob mesmo vencimento, no horário citado, a tonelada do alumínio caía 1,89%, a US$ 2.390,00; a do chumbo subia 1,73%, a US$ 2.118,00; a do níquel avançava 1,00%, a US$ 26.280,00; a do estanho recuava 0,11%, a US$ 22.050,00; e a do zinco tinha alta de 0,76%, a US$ 2.915,50.