Os contratos futuros de cobre fecharam em alta nesta quarta-feira (30), favorecidos pela trégua nos temores com a demanda chinesa, diante de sinais de relaxamento das restrições contra a covid-19 no país asiático.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para dezembro avançou 2,74%, a US$ 3,7295 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses subia 2,40% por volta de 15 horas (de Brasília), a US$ 8.237,00.
O Partido Comunista da China prometeu hoje “reprimir de forma resoluta atividades de infiltração e sabotagem por forças hostis”, após a recente onda de manifestações contra as severas medidas da política de “covid zero”.
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“A China vai reabrir no segundo semestre de 2023, mas, ao contrário da reabertura que tivemos nos mercados desenvolvidos, as famílias chinesas não estão sentadas em uma pilha de dinheiro em casa esperando a reabertura de cinemas e academias, então, a recuperação será fraca”, disse o economista da Carmignac, Raphael Gallardo. Mesmo assim, para a CMC Markets, “o mercado se entregou a um pensamento positivo sobre a possibilidade de que a economia chinesa veja uma grande reabertura em um futuro não muito distante”.
Entre outros metais negociados na LME sob mesmo vencimento, a tonelada do alumínio subia 4,20%, a US$ 2.481,50; a do chumbo subia 2,48%, a US$ 2.188,00; a do níquel recuava 0,19%, a US$ 26.890,00; a do estanho subia 0,75%, a US$ 22.750,00; e a do zinco tinha alta de 3,70%, a US$ 3.040,00.