Os mercados acionários europeus fecharam sem direção única após a publicação uma série de indicadores da região, incluindo PMIs da zona do euro e da Alemanha e Reino Unido nesta segunda-feira (05), além dos números do varejo europeu. Falas de dirigentes do Banco Central Europeu (BCE) também guiaram os negócios desta sessão.
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Em Londres, o FTSE 100, subiu 0,15%, a 7.567,54 pontos, enquanto o CAC 40, em Paris, caiu 0,67%, a 6.696,96 pontos, e o FTSE MIB, em Milão, fechou em baixa de 0,30%, a 24.547,84 pontos. Já em Madri, o índice Ibex 35 caiu 0,09%, a 8.382,60 pontos. O índice DAX, em Frankfurt, seguiu o movimento e fechou em queda de 0,56%, a 14.447,61 pontos. Por fim, na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 aumentou 0,15%, a 5.865,47 pontos. As cotações são preliminares.
Segundo a Oxford Economics, os resultados do PMI da zona do euro confirmam uma contração mais lenta em novembro, atribuída à recuperação da indústria, mas com quedas quase recordes no setor de serviços. A análise também destaca que na Alemanha, mesmo com melhora no indicador, a perspectiva segue sombria.
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Hoje, o dirigente do BC europeu, François Villeroy de Galhau, afirmou que ainda é cedo para falar de uma taxa de juros terminal. Também dirigente do BCE, Mario Centeno, afirmou à Bloomberg que “tudo indica” que a inflação da zona do euro atingirá seu pico no atual trimestre, mas que a autoridade monetária europeia seguirá indicando aos mercados sua luta contra a inflação. Já Gabriel Makhlouf, também integrante do BC europeu, sinalizou que uma alta de 50 pontos-base na taxa de juros na reunião de dezembro é o mínimo para conseguir trazer a inflação de volta à meta de 2%.
A CMC Markets indica como destaque da sessão a Cineworld, que fechou em alta de mais de 2,2% depois de a empresa negar relatos de que planeja vender alguns de seus negócios enquanto tenta sair do processo de falência.
Já as ações do Credit Suisse subiram mais de 2% na Bolsa de Zurique, depois de circular no mercado a informação de que o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, deve investir US$ 1 bilhão ou mais no CS First Boston, o novo banco de investimentos do grupo.