Os contratos futuros de cobre fecharam em alta nesta quarta-feira (07), impulsionados pela fraqueza do dólar. Na China, país que é o maior consumidor mundial do metal, apesar do relaxamento das restrições contra a covid-19, dados da balança comercial do país levantaram dúvidas sobre a recuperação econômica do gigante asiático.
Leia também
O cobre para março fechou em alta de 1,11%, em US$ 3,8605 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses subia 1,00%, a US$ 8.489,00 a tonelada, às 15h04 (de Brasília).
As exportações da China recuaram pelo segundo mês consecutivo em novembro: um tombo de 8,7% após caírem 0,3% na comparação anual de outubro, bem acima da expectativa de analistas. De acordo com a Capital Economics, as exportações do país devem continuar caindo nos próximos trimestres, “à medida que o enfraquecimento da demanda global irá se sobrepor a quaisquer efeitos positivos do relaxamento de medidas contra a covid-19 no lado da oferta”. Já o ING comenta que o arrefecimento de restrições contra a covid-19 não deve trazer um impulso significativo ao crescimento da economia chinesa.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
A Fitch, por sua vez, afirma que espera “um sentimento de mercado mais brando vinculado à desaceleração econômica global em 2023, compensada por fatores de oferta e demanda de curto e médio prazo”. “Esperamos um aumento moderado no consumo global de cobre primário de cerca de 2% em 2023, semelhante a 2022. Um mercado fortemente equilibrado e estoques globais mínimos de cobre sustentarão os preços em 2023”, destaca a agência de risco.
Entre outros metais negociados na LME, no horário citado a tonelada do alumínio caía 0,34%, a 2.491,50; a do chumbo subia 0,20%, a US$ 2.209,50; a do níquel subia 5,81%, a US$ 30.775,00; a do estanho tinha queda de 1,83%, a US$ 24.395,00; e a do zinco subia 2,48%, a US$ 3.204,00.