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Bolsas da Ásia fecham em alta na esteira de NY e de olho na China

O índice Xangai Composto fechou em alta de 0,30%, a 3.206,95 ponto

Bolsas da Ásia fecham em alta na esteira de NY e de olho na China
Foto: Envato Elements

As bolsas asiáticas avançaram no último pregão da semana, seguindo o movimento das bolsas de Nova York. Números da inflação ao consumidor (CPI) e produtor (PPI) da China ficaram no radar, bem como os planos de reabertura da economia local após um período de restrições severas contra a covid-19. O destaque ficou para ações de incorporadoras imobiliárias chinesas, impulsionadas por avanços no plano de reestruturação de dívida da Sunac, companhia do setor.

O índice Xangai Composto fechou em alta de 0,30%, a 3.206,95 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 0,56, a 2.075,84 pontos. Já o Hang Seng, de Hong Kong, terminou o pregão com alta mais forte de 2,32%, a 19.900,87 pontos, puxada pelos ganhos de ações do setor imobiliário, com Longfor Holdings (+18,47%) liderando os avanços do dia.

A incorporadora Sunac, sediada em Tianjin, na China, disse na manhã desta sexta-feira (09) que fez “progressos significativos na formulação de um plano de reestruturação” com credores offshore. A notícia impulsionou papéis de todo o setor em Hong Kong.

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Entre outros mercados, o índice Nikkei, de Tóquio, subiu 1,18%, a 27.901,01 pontos, o sul-coreano Kospi teve alta de 0,76%, a 2.389,04 pontos, e o taiwanês Taiex avançou 1,05%, a 14.705,43 pontos. Na Oceania, o australiano S&P/ASX 200 fechou com ganhos de 0,53%, a 7.213,20 pontos.

Investidores também olharam hoje para dados de inflação na China, cujo CPI desacelerou para alta anual de 1,6% em novembro, mas ainda acima das expectativas, e o PPI registrou queda de 1,3% na mesma comparação. Segundo a Capital Economics, a decisão da China de gradualmente reverter a política de “covid zero” pode pressionar os preços domésticos de agora em diante, mas não a ponto de ser um obstáculo para as políticas econômicas de Pequim.

Para os analistas Wei Yao e Michelle Lam, do Société Générale, o relaxamento das restrições anti-covid vão revitalizar a economia chinesa eventualmente, mas os próximos meses ainda serão difíceis, já que uma nova onda de infecções deve ocorrer após a reabertura acelerada.

*Com informações de Dow Jones Newswires

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