Nesta sexta-feira, as bolsas na Europa encerraram em queda, em dia marcado por declarações de dirigentes do Banco Central Europeu, pela divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI) da zona do euro, ainda em níveis altos e diante de expectativas por mais altas de juro no próximo ano por BCs europeus. Dados do índice de gerentes de compras (PMI) da zona do euro e do Reino Unido indicaram contração da atividade econômica, ficando abaixo da linha dos 50 pontos.
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Nos Estados Unidos, o clima também foi de aversão ao risco, em meio a declarações de dirigentes regionais do Fed, que reforçaram a necessidade de mais aumentos de juros por parte do banco central norte-americano. Diante de temores de recessão mundial, que tiram o apetite do investidor por ativos de risco, os mercados acionários em Nova York fecharam em baixa.
Aqui no Brasil, o Ibovespa seguiu pressionado diante do cenário externo negativo, queda das commodities e incertezas fiscais locais. Os investidores continuaram monitorando o impasse para aprovar a PEC da Transição e no adiamento da revisão da Lei das Estatais pelo Senado. Assim, o Ibovespa fechou com queda de 0,85% aos 102.856 pontos com giro financeiro de R$ 39,2 bilhões.
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No mercado de câmbio, contrariando o desempenho da moeda americana frente às demais moedas emergentes, o dólar frente ao real fechou com queda de 0,41% cotado a R$ 5,29.
Os juros futuros avançaram, principalmente na ponta longa da curva. Na agenda da semana que vem, o IPCA-15 de dezembro será o destaque local. No exterior, será conhecido o PIB do 3o trimestre nos EUA.