- O Banco Central (BC) tem recebido nos últimos dias um volume quatro vezes acima da média de consultas a mensagens falsas relativas ao Sistema de Valores a Receber (SRV)
- A ferramenta foi criada para permitir que a população consulte se tem dinheiro esquecido em instituições financeiras
- Na noite da quinta-feira (05), o BC publicou em sua conta no Twitter um alerta para as pessoas ficaram atentas ao novo golpe
O Banco Central (BC) tem recebido nos últimos dias um volume quatro vezes acima da média de consultas a mensagens falsas relativas ao Sistema de Valores a Receber (SRV), que está suspenso desde abril do ano passado. Na noite da quinta-feira (05), o BC publicou em sua conta no Twitter um alerta para as pessoas ficaram atentas ao golpe.
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Informações oficiais sobre a ferramenta são divulgadas apenas no site e nas redes sociais do Banco Central. Portanto, mensagens recebidas por WhatsApp ou via SMS com conteúdo indicando valores a receber, como heranças e dinheiro esquecido em bancos, são enganosas.
Os golpistas enviam o texto seguido de um link para a vítima clicar e receber esses valores instantaneamente via Pix. Mas ao acessar o endereço indicado, senhas pessoais podem ser roubadas e vírus podem ser instalados no celular.
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O BC afirmou que não envia informações sobre o SRV por SMS ou aplicativos de conversa.
O que é o SRV?
A ferramenta foi criada para permitir que a população consulte se tem dinheiro esquecido em instituições financeiras, o que pode acontecer por causa de contas correntes ou poupanças encerradas com saldo disponível ou de tarifas cobradas indevidamente em operações bancárias, por exemplo.
A primeira etapa de resgates foi encerrada em abril de 2022 e agora o site oficial do BC informa que em breve divulgará a data de reabertura do sistema para novas consultas, assim como disponibilizará mais informações sobre a possibilidade de resgatar dinheiro nas contas de pessoas falecidas.
Enquanto as consultas estiverem suspensas, o Banco afirma que não há riscos de perder os valores, pois eles permanecerão guardados pelas instituições financeiras.