As bolsas asiáticas fecharam em baixa generalizada, uma vez que a disseminação do Coronavírus pelo mundo, em particular nos EUA, e atritos entre Washington e Pequim voltaram a pesar no humor dos investidores, deixando os indicadores positivos da balança comercial da China em segundo plano.
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Os índices das bolsas de NY mostram forte volatilidade e as bolsas europeias operam majoritariamente em baixa. Os investidores fazem suas leituras de diversos balanços corporativos mistos nos EUA e da perspectiva para os preços do petróleo, com os contratos futuros da commodity oscilando do campo negativo para o positivo, em meio à expectativa com a reunião amanhã da Opep+ sobre possível corte na produção do grupo à partir de 1º de agosto.
Na zona do Euro, a produção industrial subiu 12,4% de abril para maio, mas ficou abaixo da previsão de alta de consenso do mercado de 13,2% pesando sobre as bolsas do continente.
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No Brasil, as atenções ficaram voltadas para o IBC-Br de maio, A alta de 1,31% em maio marcou a leitura de que o pior ficou para trás, porém, há certa frustração com o resultado abaixo do piso esperado pelos analistas, de 1,9%, o que indica retomada lenta.
Apesar da bolsa brasileira buscar alinhamento com o comportamento em Nova York, o Ibovespa inicia a segunda etapa do pregão com ganho moderado, de 1,1%, aos 99.780 pontos, ajudada por Petrobras e Vale. O dólar à vista sobe, depois de queda no início dos negócios, refletindo a procura por defesa em meio à cautela com o ambiente doméstico.