A ausência de uma referência mais forte vinda dos mercados de Nova York, fechados hoje por conta de um feriado local, somada ao fraco desempenho das principais commodities, uma agenda econômica mais esvaziada e ajustes aos recentes eventos no campo corporativo (refletindo receios sobre possíveis reflexos em outros setores, além do varejo) ditaram os rumos para os negócios dentro do Ibovespa nesta segunda-feira.
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Neste contexto, investidores reforçaram a postura de maior cautela e a bolsa encerrou o dia em queda de 1,54%, aos 109.213 pontos, enquanto o giro financeiro foi fraco, de R$ 18,5 bilhões, o que pode justificar algumas distorções nos preços. No câmbio, o dólar avançou 0,83%, aos R$ 5,15, enquanto os juros subiram, em meio ao noticiário sobre possível aumento do salário mínimo.
No exterior, as notícias de que a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China (NDRC) estaria “muito preocupada” com os movimentos do minério de ferro e que apertaria a supervisão do mercado, fez com que os preços
da commodity metálica recuassem com maior vigor nesta madrugada, penalizando as ações de empresas do setor.
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Na Europa, as bolsas fecharam próximas da estabilidade, de olho no encontro de ministros das finanças do Eurogrupo. Ainda no exterior, começou essa semana o Fórum Econômico Mundial, em Davos. No mais, para o restante da semana, investidores devem monitorar a temporada de balanços nos Estados Unidos e, hoje à noite, saem dados de atividade econômica na China.