Os contratos futuros de cobre caíram nesta segunda-feira (16), em dia atípico, com volumes reduzidos de negociações por causa de feriado nos Estados Unidos. Houve espaço para realização de lucros, com ajuste após ganhos de quase 8% do metal na semana passada. Além disso, os sinais da atividade na China continuaram como fator crucial para esse mercado.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para março caía 1,74%, a US$ 4,1425 a libra-peso, às 14h20 (Brasília), no pregão eletrônico. No mesmo horário, o cobre para três meses recuava 1,49%, a US$ 9.102,50 a tonelada, na London Metal Exchange (LME).
A Capital Economics afirma, em relatório a clientes, que os preços da maioria das commodities têm avançado neste ano, em quadro de otimismo com a demanda após a China reverter sua política de covid zero, dando mais foco ao crescimento. O rali dos metais, porém, pode agora já estar contido, acrescenta a Capital, por fatores como o risco de recessão nos EUA, pouca margem para a atividade industrial na China avançar mais e também a força do dólar. Nesse quadro, ela acredita que a maioria das commodities deve oscilar na faixa atual no curto prazo, antes de ganhar força no segundo trimestre.
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Hoje, o índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes, avançou, o que pressiona os metais, cotados na divisa americana. Além disso, havia expectativa pela publicação de dados da China mais tarde, entre eles leituras do Produto Interno Bruto (PIB) e da produção industrial.
Entre outros metais básicos negociados na LME, o zinco caía 0,98%, a US$ 3.287,50 a tonelada; o estanho recuava 0,45%, a US$ 28.500 a tonelada; o níquel subia 0,93%, a US$ 27.250 a tonelada; o chumbo recuava 1,25%, a US$ 2.216,50 a tonelada; e o alumínio avançava 0,62%, a US$ 2.606 a tonelada.