Investimentos

BTG lança fundos para recursos do FGTS usados na privatização da Eletrobras

Os produtos podem receber também dinheiro aplicado em fundos da Vale e da Petrobras

BTG lança fundos para recursos do FGTS usados na privatização da Eletrobras
BTG Pactual (BPAC11) atualiza carteira de dividendos e Vale (VALE3) se destaca. (Foto: BTG Pactual)
  • O BTG Pactual anunciou nesta segunda-feira o lançamento de dois fundos mútuos de participação (FMPs) que podem receber recursos de outros FMPs
  • O objetivo, de acordo com o banco, “é oferecer uma opção de investimento com melhor risco-retorno, ampliando a rentabilidade da carteira”

O BTG Pactual anunciou nesta segunda-feira o lançamento de dois fundos mútuos de participação (FMPs) que podem receber recursos de outros FMPs, como os que foram criados pelas instituições financeiras em 2022 na privatização da Eletrobras.

Detentores de saldo no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) puderam investir até metade do total em ações da companhia via FMPs. Os produtos criados pelo BTG podem receber também dinheiro aplicado em FMPs da Vale e da Petrobras.

Os dois fundos oferecidos pelo banco são o FMP FGTS Reference Absoluto Carteira Livre e o FMP Reference Absoluto Moderado Carteira Livre. Ambos são produtos de gestão ativa, ou seja, o gestor deve trabalhar para superar o índice de referência do fundo, como o Ibovespa, por exemplo. Segundo o BTG, os novos produtos replicam a estratégia Absoluto, fundo que desde sua criação, em 2010, obteve rentabilidade acumulada de 260%, ao passo que o Ibovespa evoluiu 84% no mesmo período.

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Ao contrário dos FMPs originais, que investem nas ações de uma única empresa e um residual em renda fixa, os FMPs Carteira Livre aplicam em diferentes papéis. No caso do BTG, o Absoluto Carteira Livre é composto 95% por ações de companhias de diferentes segmentos e 5% por títulos públicos. O investimento inicial é de R$ 200 e a taxa de administração é de 2% ao ano.

O objetivo, de acordo com o banco, “é oferecer uma opção de investimento com melhor risco-retorno, ampliando a rentabilidade da carteira”. Outras instituições já oferecem FMPs Carteira Livre para receber recursos originalmente investidos na Eletrobras.

O Absoluto Moderado Carteira Livre, mais conservador, tem 60% da carteira centrada em renda variável e 40% em títulos públicos. A taxa de administração é de 1,5% ao ano. Fundos de gestão ativa têm taxas de administração mais altas. O valor cobrado pelo Reference FMP FGTS Eletrobras, instrumento do BTG que recebeu originalmente recursos do FGTS para investir na Eletrobras, por exemplo, é de 0,2% ao ano.

“A partir de hoje, qualquer investidor que tenha cotas de FMPs da Vale, Petrobras e Eletrobras há pelo menos seis meses pode solicitar a migração”, afirma Laércio Henrique, sócio do BTG Pactual e Gestor de Portfólio do Absoluto Carteira Livre, segundo nota do banco.

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