As bolsas europeias fecharam sem sinal único nesta terça-feira (17), após novos direcionamentos de dirigentes do Banco Central Europeu (BCE) sobre a próxima alta de juros e com dados de inflação alemã no radar. Ainda, dados do Produto Interno Bruto (PIB) da China e índice de expectativas econômicas da Alemanha também orientaram os negócios nesta sessão.
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Em Londres, o FTSE 100, caiu 0,12%, a 7.851,03 pontos, puxada para baixo por setores de assistência médica, segundo análise da CMC Markets, com os papéis da Astrazeneca e da Unilever fechando em baixa de mais de 1,0% e 1,5%, respectivamente.
Já em Frankfurt, o índice DAX fechou em alta de 0,35%, a 15.187,07 pontos. Hoje, a agência de estatísticas da Alemanha informou que a taxa anual de inflação ao consumidor (CPI, pela sigla em inglês) do país desacelerou a 8,6% em dezembro, indicando que os esforços do BCE para controlar a taxa surtem efeito. Já o índice ZEW de expectativas econômicas do país subiu a 16,9, crescimento bem acima do esperado por analistas.
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Segundo a Capital Economics, o resultado do índice ZEW indicou que a economia se manterá melhor do que o temido. Entretanto, “com as pressões de preços subjacentes ainda aumentando, a política monetária restritiva se tornará um peso cada vez maior para a economia neste ano”.
O CAC 40, em Paris, avançou 0,48%, a 7.077,16 pontos, e o FTSE MIB, em Milão, fechou em alta de 0,31%, a 25.981,19 pontos. Já em Madri, o índice Ibex 35 subiu 0,13%, a 8.882,70 pontos. Por fim, na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 caiu 0,29%, a 5.998,13 pontos. As cotações são preliminares.
Hoje, funcionários com conhecimento sobre o BCE disseram à Bloomberg que os formuladores de políticas da autoridade monetária estão considerando um ritmo menor nas altas de juros a partir de março. Apesar da previsão, hoje o economista-chefe do BCE, Philip Lane, disse que as taxas de juros devem seguir aumentando devido à alta incerteza com a qual a instituição está lidando, como a alta inflação.
Já o dirigente Mario Centeno exibiu visão positiva para o crescimento da zona do euro em 2023, destacando que acredita ser provável que a região evite contração no primeiro trimestre.
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No Fórum Econômico Mundial, a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, reafirmou projeção de crescimento global de 2,7% neste ano.