Os índices de inflação divulgados hoje na Europa sinalizaram desaceleração, porém não o suficiente para que a trajetória de aperto monetário possa ser revista. A percepção é que os juros deverão continuar subindo e, neste ambiente, os mercados da Europa encerraram sem direção única.
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Nos EUA, as bolsas recuaram, em dia de publicação do Livro Bege. O documento divulgado durante a tarde alertou que a inflação alta continuou a reduzir o poder de compra dos consumidores, ao mesmo tempo em que o mercado de trabalho manteve-se apertado, com dificuldades na contratação de mão de obra.
No Brasil, o Ibovespa deu sequência ao movimento positivo, respaldado mais uma vez pelo noticiário de reabertura econômica na China, impulsionando as ações ligadas a commodities e a despeito da volatilidade nos preços do petróleo. Em geral, a tese de retomada chinesa tem ajudado a atrair investidores estrangeiros, além da busca por ativos descontados. Para ilustrar, no acumulado do ano até o dia 16, já houve entrada de R$ 3,4 bilhões de capital estrangeiro na bolsa brasileira.
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Ao fim do pregão, o Ibovespa tinha alta de 0,71%, aos 112.228 pontos e giro financeiro de R$ 26,2 bilhões. No mercado de juros, no entanto, houve avanço dos DIs futuros, pressionados pelas incertezas em relação ao cenário fiscal e pelo avanço do dólar (+1,12%, aos R$ 5,16).