O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) endossou a fala do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de que o governo quer aprovar no Congresso uma reforma tributária do consumo no primeiro semestre deste ano. O petista ainda garantiu que fará mudanças no Imposto de Renda, para aumentar a faixa de isenção para aqueles que recebem até R$ 5 mil.
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Durante participação no Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça, Haddad afirmou que o governo quer aprovar uma reforma tributária fatiada ainda este ano. No primeiro semestre, a proposta envolveria impostos que incidem sobre o consumo. Na segunda metade do ano, a gestão quer que o Congresso se debruce sobre mudanças no Imposto de Renda.
“Vamos construir isso, começar a fazer uma reforma tributária no primeiro semestre. Para isso, é preciso de muita discussão”, disse Lula hoje, ao pedir que trabalhadores façam pressão sobre o governo para dar celeridade à aprovação das reformas. “É exatamente porque o Lula é presidente que vocês precisam fazer pressão. Porque, nos outros presidentes, você não consegue fazer pressão”, pontuou também o petista.
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Lula disse ainda que a reforma no IR deve aumentar faixa de isenção do tributo para aqueles que recebem até R$ 5 mil, uma promessa de campanha. “O pobre que ganha R$ 3 mil paga proporcionalmente mais do que quem ganha R$ 100 mil. Vamos mudar a lógica, diminuir imposto para o pobre e aumentar para o rico. Vamos colocar o pobre no orçamento e o rico no Imposto de Renda.”
As declarações foram feitas em evento com centrais sindicais na manhã desta quarta-feira (18), no Palácio do Planalto, em que Lula assinou despacho para criação de Grupo de Trabalho interministerial que deve formular uma política de valorização do salário mínimo.