- O E-Investidor entrou em contato com a companhia via SAC para saber como as “inconsistências financeiras” da varejista podem impactar as pessoas
- . A companhia oferece um retorno financeiro para quem realizar compras na varejista; é possível encontrar produtos cujo valor é R$ 100 e a empresa devolve 10% para o cliente
- A empresa afirmou também que o processo em relação ao cliente também permanece a mesma
A notícia de que a Americanas (AMER3) entrou em recuperação judicial (RJ) na quinta-feira (19) acendeu um alerta nos clientes: o que fazer com o cashback da Ame Digital. A marca, que faz parte do grupo da Americanas, oferece reembolso de parte do valor das compras realizadas com a varejista. Há produtos que devolvem até 10% para o cliente.
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No Twitter, alguns usuários publicaram mensagens como: “Ame, o programa de cashback das Americanas, tá fora do ar… Devo me preocupar com calote?” e “Esse rolê da Americanas falindo interfere de alguma forma no cashback da Ame?”.
O E-Investidor entrou em contato com a companhia via Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) para saber como as “inconsistências financeiras” podem impactar os clientes que possuem créditos de cashback da empresa. Até o momento, nenhuma mudança brusca foi feita ou anunciada. A companhia apenas reduziu a quantidade de itens que devolvem uma parcela do valor da compra.
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Ainda é possível encontrar produtos internacionais que oferecem até 50% de cashback, como o perfume da Calvin Klein, que custa R$ 227,55, ou o Robô Aspirador De Pó Liectroux ZK901, por R$ 1.817,09.
A empresa afirmou também, via SAC, que o processo de recebimento do cashback permanece o mesmo. Basta o cliente comprar na Americanas usando o cartão Ame que terá o cashback informado em cada produto. Além disso, o valor estornado também pode ser usado em outras empresas parceiras, como o Ifood e o Shoptime.
A Ame alertou, no entanto, que criminosos aproveitaram da notícia de RJ da varejista para fazer anúncios falsos, que podem roubar dados dos clientes. A Ame Digital sugeriu, então, que os clientes façam compras apenas no site da empresa ou direto no aplicativo Ame.
E afirmou também que qualquer novidade sobre uma possível suspensão das operações com a Americanas será comunicada por meio dos perfis da companhia nas redes sociais.
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Em fato relevante, a varejista apenas afirmou que “o grupo de acionistas de referência da empresa (Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira) informou ao Presidente do Conselho de Administração que pretende manter a liquidez da companhia em patamares que permitam o bom funcionamento da operação de todas as lojas, do seu canal digital, – americanas.com –, da Ame e suas demais coligadas”.
A Ame Digital não respondeu, até a publicação da matéria, aos pedidos do E-Investidor por informações sobre os impactos da crise na Americanas sobre os clientes da marca de cashback.