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Golpista cripto mais procurada pelo FBI reaparece depois de 5 anos

A búlgara Ruja Ignatova operou um esquema de pirâmide até 2017 por meio da empresa OneCoin

Golpista cripto mais procurada pelo FBI reaparece depois de 5 anos
Ruja Ignatova está entre os dez criminosos mais procurados pelo FBI. Foto: REUTERS/Luc Cohen
  • A búlgara Ruja Ignatova, procurada por participar de um esquema de fraude em grande escala no setor cripto, reapareceu após passar mais de cinco anos desaparecida
  • Conhecida como Rainha das Criptomoedas, ela foi a fundadora da OneCoin, empresa desenvolvedora do token de mesmo nome que prometia ser um rival do bitcoin
  • Na verdade, o negócio funcionava como um esquema de pirâmide

A búlgara Ruja Ignatova, procurada por participar de um esquema de fraude em grande escala no mercado cripto, reapareceu após mais de cinco anos foragida. Segundo informações do jornal New York Post, ela teve seu nome associado a uma propriedade no subúrbio londrino de Kensingtonno no início deste mês. Para não ser identificada, autoridades acreditam que ela pode ter feito alguma operação estética para modificar sua aparência.

O imóvel em questão foi colocado à venda por um preço inicial de US$ 15,5 milhões, rebaixado posteriormente para US$ 13,6 milhões. A propriedade estava registrada no nome de uma companhia, mas uma mudança nas regras da Companies House (órgão responsável pelo registro e controle de empresas no Reino Unido) determinou que o nome da proprietária efetiva fosse declarado. Com isso, advogados de Ignatova listaram o nome de Ignatova como a real dona do apartamento.

Conhecida como Rainha das Criptomoedas, ela foi a fundadora da OneCoin, empresa desenvolvedora do token de mesmo nome que prometia ser um rival do bitcoin. Na verdade, o negócio funcionava como um esquema de pirâmide, já que Ignatova realizava falsas promessas de lucro, fazendo com que pessoas investissem na companhia para ganhar moedas digitais em troca.

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A OneCoin não estava associada à tecnologia blockchain, como outras criptomoedas, nem sequer possuía algum valor. De 2014 para 2017, tempo em que esteve à frente da operação, acredita-se que ela tenha fraudado as vítimas em mais de US$ 4 bilhões

Após ter um mandado de prisão expedido em outubro de 2017, Ignatova desapareceu, entrando para a lista dos dez criminosos mais procurados pelo FBI em 2022. Entre os nomes, ela era a única mulher. Como recompensa por qualquer informação que leve à prisão de Ignatova, a polícia federal norte-americana oferece US$ 100 mil.

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