Gasolina, diesel e etanol hidratado ficaram mais caros em janeiro, segundo levantamento de estreia do Monitor de Preços de Combustíveis elaborado por uma parceria entre a Fundação de Pesquisas Econômicas (Fipe) e a empresa de serviços Veloe. De acordo com o Monitor, em janeiro a gasolina liderou a alta de preços, que ficaram 2,8% acima de dezembro, seguida do etanol, 2,3% mais caro, e do diesel, com alta de 0,8% no mês passado.
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De acordo com o levantamento, os preços médios nacionais por litro abastecido em janeiro eram de R$ 5,108 para a gasolina comum; R$ 5,246 para a gasolina aditivada; R$ 3,919 para o etanol hidratado; R$ 5,143 para o GNV; R$ 6,424 para o diesel comum; e R$ 6,502 para o diesel S-10.
Na comparação com os últimos 12 meses, o preço da gasolina teve queda de 23,6% e o etanol hidratado de 22,6%. Já o diesel subiu 15,8% na mesma comparação e o Gás Natural Veicular (GNV) 11,2%.
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As informações levam em conta coletas realizadas pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), além de resultados do Índice de Preços ao Consumidor da Fipe (IPCFipe) para gasolina comum, etanol hidratado e GNV na capital paulista.
Além de apresentar e analisar os preços e suas relações, o informe Fipe/Veloe inclui também o Indicador de Poder de Compra de Combustíveis, relacionando o porcentual da renda domiciliar mensal (apurado pela Fipe a partir de dados da PNAD/IBGE) necessário para abastecer um tanque com 55 litros de gasolina comum (capacidade média dos veículos de passeio).
“No terceiro trimestre de 2022 (último dado disponível), o valor necessário para abastecer um tanque de 55 litros com gasolina comum correspondia a 6,8% da renda média domiciliar nacional, o que representa uma queda de 2,5 pontos porcentuais (p.p.) em relação ao trimestre anterior e um decréscimo de 1,4 p.p. em relação ao mesmo trimestre de 2021 (8,2%)”, informa. Comparativamente, nas capitais, o abastecimento com mesmo volume de gasolina equivalia a uma fatia inferior da renda domiciliar (4,4%), tendo recuado 1,6 p.p. em relação ao trimestre anterior e 0,8 p.p., em relação ao mesmo trimestre de 2021. “Vale notar, todavia, que o volume de combustível consumido por veículos que trafegam nos grandes centros urbanos pode ser comparativamente maior, por exemplo, em decorrência de maiores distâncias percorridas, maior frequência de deslocamentos e/ou ocorrência de congestionamentos”, explica o documento.