O juiz distrital dos Estados Unidos Lewis Kaplan estendeu as proibições de contato entre Sam Bankman-Fried, fundador da corretora de criptomoedas FTX, e funcionários ou ex-funcionários da empresa ou da Alameda Research, seu fundo de hedge, após promotores levantarem preocupações de que ele estaria abordando testemunhas.
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Bankman-Fried havia, inicialmente, sido proibido de contatar apenas certas testemunhas, como a ex-presidente-executiva da Alameda, Caroline Ellison, e o ex-diretor de tecnologia da FTX, Zixiao “Gary” Wang, que se declararam culpados de fraude e estão cooperando com os promotores.
Kaplan também instruiu os advogados de defesa e os promotores para explicarem, até 21 de fevereiro, como poderão ter certeza de que Bankman-Fried não apagará mensagens eletrônicas.
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A defesa de Bankman-Fried afirmou que suas tentativas de contatar um conselheiro geral da FTX e seu novo presidente-executivo, John Ray, seriam para oferecer “assistência” e não de interferir na investigação.
O acordo de Bankman-Fried permitia que ele usasse ferramentas de comunicação como Zoom e mensagens de texto, além do WhatsApp, caso instalasse tecnologia de monitoramento em seu telefone, além de não poder falar com pessoas específicas.
Bankman-Fried enfrenta acusações que podem levá-lo à prisão. A sentença pode chegar a até 115 anos de reclusão.