Os contratos futuros do petróleo fecharam em alta, impulsionados pelo corte na produção da Rússia, que deve contribuir para uma redução na oferta, já afetada pelo terremoto na Turquia. Segundo analistas, o otimismo quanto à demanda chinesa permanece, o que contribui para sustentação dos preços.
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Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para março de 2023 fechou em alta de 2,13% (US$ 1,66), a US$ 79,72 o barril, enquanto o Brent para abril, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), fechou em alta de 2,24% (US$ 1,89), a US$ 86,39 o barril. Na variação semanal, as altas foram de 8,62% e 8,07%, respectivamente.
A Rússia anunciou nesta sexta-feira que irá cortar sua produção de petróleo em 500 mil barris por dia em março – o equivalente a 0,5% da produção global, de acordo com análise da Schneider Electric. Após a notícia, os contratos do petróleo, que já operavam em alta, aceleraram e ultrapassaram 2% em ganhos.
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Além disso, os terremotos na Turquia continuam provocando gargalos nas exportações da commodity, sinalizando uma oferta menor e impulsionando os preços, analisa a Capital Economics. Para Edward Moya, analista da Oanda, a produção menor aliada ao otimismo sobre a demanda na China pode apoiar aumento nos preços do petróleo Brent ao nível de US$ 90.
Contudo, especialistas da Schneider Electric alertam que ainda existem riscos negativos para futuras negociações do mercado de energia. “A demanda chinesa está fazendo um grande esforço para atender as expectativas elevadas do mercado e, a curto prazo, dados semanais dos Estados Unidos continuam demonstrando aumento nos estoques de petróleo”, observa.
*Com informações da Dow Jones Newswires