Os mercados globais seguem em dinâmica negativa na sessão desta terça-feira, após os dados de inflação americana (CPI) superarem a expectativa dos analistas na leitura anual, sugerindo que a lenta desaceleração do índice de preços nos EUA deve se refletir em taxas de juros elevadas por mais tempo que o esperado.
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A remota possibilidade de que o FED efetue cortes nas taxas ainda neste ano de 2023 foi praticamente anulada, e a chance de que os juros terminem o ano acima dos 5% aumentaram, segundo monitoramento do CME.
Neste contexto, as principais bolsas de Nova York vão apresentando perdas moderadas, enquanto os índices europeus encerraram o dia com comportamento misto.
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No Brasil, às 14h05, o Ibovespa negociava em queda de 0,71% aos 108.066 pontos, com leve apreciação do dólar frente ao real de 0,12%, cotado a R$ 5,18.
Apesar do ambiente externo menos favorável para a bolsa brasileira, os investidores reagem positivamente ao discurso apaziguador do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, no programa Roda Viva. Ele afirmou que fará de tudo para aproximar o BC do governo. Apesar da queda da bolsa e da alta do dólar frente ao real, o movimento observado na curva de juros futuros era de descompressão de risco, com queda em todos os vértices.
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