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- Nesta quinta-feira, a maioria das bolsas na Europa fechou em queda em meio à divulgação de indicadores econômicos mistos
- Em Nova York, os mercados acionários também fecharam em queda. A primeira alta no número de pedidos de auxílio-desemprego em quase quatro meses fez predominar o clima de cautela
- Aqui no Brasil, com noticiário esvaziado, o Ibovespa registrou desvalorização, refletindo as preocupações com o nível de atividade global
- Nesta sexta-feira, o resultado do IPCA-15 de julho será o foco da agenda doméstica. No exterior, destaque para dados de atividade da zona do Euro e dos EUA
Nesta quinta-feira, a maioria das bolsas na Europa fechou em queda em meio à divulgação de indicadores econômicos mistos. Também pesaram sobre os índices as incertezas quanto ao futuro das relações comerciais entre o Reino Unido e a União Europeia, bem como a preocupação com a escalada das tensões entre Estados Unidos e China.
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Em Nova York, os mercados acionários também fecharam em queda. Apesar do otimismo diante da expectativa por novos estímulos fiscais no país e de números positivos nos balanços de grandes companhias, a primeira alta no número de pedidos de auxílio-desemprego em quase quatro meses fez predominar o clima de cautela.
Aqui no Brasil, com noticiário esvaziado, o Ibovespa registrou desvalorização, refletindo as preocupações com o nível de atividade global. Ao término do pregão, o índice tinha queda de 1,91% aos 102.293 pontos com giro financeiro de R$ 29 bilhões.
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O dólar, por sua vez avançou 1,92% cotado aos R$ 5,21/US$.
Nesta sexta-feira, o resultado do IPCA-15 de julho será o foco da agenda doméstica. No exterior, destaque para dados de atividade da zona do Euro e dos EUA.
Empresas em Destaque
Helbor (HBOR3)
A Helbor reportou números operacionais neutros no 2T20. Os principais destaques foram: 1) a empresa não lançou nenhum projeto no 1S20 (vs. R$273 milhões no 1S19); 2) as vendas líquidas totalizaram R$127 milhões (-43% na variação anual); 3) a velocidade de vendas caiu para 7% (vs. 9% no 1T20), enquanto a duração líquida e bruta do estoque subiu para 22 e 18 meses a partir de 21 e 17 meses, respectivamente. Além disso, não esperamos que a Helbor ofereça níveis de geração de caixa semelhantes ao que anteriormente desfrutava (R$100mn no 2T19 e R$49mn no 1T20) como a empresa tem desde que acelerou seu ritmo de construção.
Nossa visão: Mantemos nossa recomendação de Compra e aumentamos nosso preço-alvo para R$ 4,50/ação (a partir de R$ 3,00/ação) após incorporar os números operacionais do 2T20 e um custo de capital menor em nosso modelo. Além disso, HBOR3 está sendo negociado com um Preço/Valor Patrimonial de 1,8x e vemos a empresa entregando um ROE médio no período de 20-22 de 9%.
Movida (MOVI3)
A Movida divulgou resultados sólidos em sua prévia operacional do 2T20, superando as estimativas de mercado; A companhia reportou uma queda de apenas 8% em base anual no volume diário de carros, enquanto os dados de mercado sugeriam uma queda entre 80% e 90% no período;O segmento de Seminovos foi destaque, com um recorde de vendas de veículos (18.500), com o preço médio subindo 5% em base anual.
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Nossa Visão: O Bradesco BBI segue com recomendação de Compra, enquanto elevou o preço-alvo para R$ 24,00 (vindo de R$ 23,00).