A sessão desta segunda-feira é de alta para os principais índices acionários globais, em um movimento de recuperação após a última semana ter sido amplamente negativa.
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Em Nova York, o mercado respondeu bem a um dado de encomendas de bens duráveis acima do previsto nos Estados Unidos, no entanto, a expectativa continua a ser de perda de fôlego adiante, sob efeito da política de juros apertada do Federal Reserve. Enquanto que, nas bolsas europeias, o quadro também foi positivo, com recuperação após perdas recentes, mesmo com expectativas de postura hawkish do Banco Central Europeu (BCE), após dados recentes, e que a presidente do BCE, Christine Lagarde, tenha sinalizado alta de 0,50 pp nos juros em março, reafirmando a necessidade de conter a inflação.
Entre as commodities, o petróleo Brent inverteu os sinais da manhã e recuava mais de 1%, com perspectiva de mais aperto monetário pesando na demanda, apesar de relatos de que a Rússia suspendeu o fornecimento por um oleoduto para a Polônia. O contrato futuro do minério de ferro, em Dalian na China, fechou em baixa de 2,53%, cotado a US$ 127,17 a tonelada com incertezas em relação à sustentabilidade da demanda de aço e após a região de Tangshan (maior produtora de aço na China) precisar, por requisição do governo chinês, reduzir a produção por questões ambientais – o que costuma acontecer durante o inverno do país.
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Por aqui, os investidores seguem à espera da definição do governo sobre o fim da desoneração dos combustíveis, que termina amanhã.
Sem contar com o apoio das principais commodities, o Índice Ibovespa operava em leve alta de 0,05%, próximo às 14h30. No mesmo horário, o dólar avançada 0,13% frente ao real, cotado a R$ 5,20/US$ 1. Nos juros futuros, após forte alta na última semana, o dia é de acomodação, com investidores em compasso de espera por uma decisão sobre os combustíveis, e com aparente menor tensão entre a equipe do Governo e o Banco Central.
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