Os contratos futuros de cobre tiveram ganho, nesta terça-feira (28), mas isso significou apenas uma redução nas perdas vistas em todo o mês. O metal foi pressionado em fevereiro pela força do dólar, com a moeda apoiada pela perspectiva de mais aperto monetário do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), o que também tende a ter peso negativo na atividade econômica em geral e, por consequência, na demanda pelo cobre.
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O cobre para maio fechou em alta de 1,96%, em US$ 4,0895 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), mas no mês houve queda de 3,23%. Às 15h (de Brasília), o cobre para três meses subia 0,96%, a US$ 8.851,00 a tonelada, na London Metal Exchange (LME), com baixa mensal de 4,62%.
O TD Securities afirma que o cobre, apesar da queda mensal, se sai melhor que outros metais básicos, no atual contexto. O banco de investimentos cita problemas na oferta no Peru e no Panamá, mas também aponta que bloqueios em estradas peruanas perdem força, o que pode significar pressão de baixa para os contratos do metal. O TD ainda comenta, em relação ao zinco, que esse metal deve seguir sob pressão, mas acredita que ele pode encontrar um piso, diante de riscos à oferta.
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O Wall Street Journal, por sua vez, reportava que nos últimos meses houve queda significativa na demanda por cobalto e lítio, com ajustes tanto na oferta quanto na demanda. Menores gargalos na oferta influenciam, enquanto a demanda da China por veículos elétricos e a demanda global por vários itens eletrônicos também perdem fôlego.
Entre outros metais básicos negociados na LME, no horário citado a tonelada do alumínio para três meses caía 0,08%, a US$ 2.374,50; a do chumbo recuava 0,50%, a US$ 2.102; a do níquel tinha baixa de 2,36%, a US$ 24.800; a do estanho caía 2,30%, a US 25.060; e a do zinco subia 0,70%, a US$ 3.022.
* Com informações da Dow Jones Newswires