A quebra do Silicon Valley Bank (SVB) acendeu dúvidas sobre a saúde de bancos regionais americanos, diante de temores de que o episódio deflagre uma corrida por retirada de depósitos que poderia ativar um efeito dominó no setor bancário dos Estados Unidos.
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Nas redes sociais, circulam vídeos que mostram grandes filas em agências do First Republic Bank na Califórnia. Na sexta-feira, a instituição financeira tentou acalmar o mercado por meio de um comunicado em garante a solidez dos negócios. “A base de depósitos do First Republic Bank é forte e muito bem diversificada”, diz a nota.
O banco também assegurou ter forte posição de liquidez e ressaltou que o setor de tecnologia representa apenas uma fração do total de clientes. “O First Republic manteve consistentemente uma forte posição de capital com níveis de capital significativamente mais elevados do que os requisitos regulamentados para ser considerado bem capitalizado”, destacou.
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Na mesma linha, o Western Alliance Bank alegou ter depósitos “fortes” e liquidez “robusta”. “A qualidade dos ativos continua excelente e não tivemos mudanças significativas desde o final do ano”, disse.
Os dois bancos estiveram entre as maiores perdas das bolsas de Nova York no pregão da última sexta-feira, em meio ao noticiário sobre o SVB. Segundo a Bloomberg, o Federal Reserve (Fed) e outros reguladores podem implementar um programa de garantia de depósitos se outras instituições quebrarem na esteira do banco californiano.
Autoridades e analistas consideram fundamental para o sistema bancário que todos os depósitos sejam garantidos. No Twitter, o operador Boris Schlossberg, da BK Asset Management, alertou que, se isso não ocorrer, sobrarão apenas quatro bancos nos EUA: JPMorgan, Citigroup, Bank of America e Wells Fargo.