Os contratos futuros do cobre fecharam em alta, com enfraquecimento do dólar no exterior durante pregão de intensa volatilidade devido as preocupações com o setor bancário dos Estados Unidos, após falência do Silicon Valley Bank (SVB).
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para maio subiu 0,57%, a US$ 4,0535 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses avançava 1,87% por volta de 15h30 (de Brasília), a US$ 8.941,00.
Mais cedo, o cobre operava em queda junto a outros metais básicos e ativos considerados mais arriscados, penalizados pela cautela frente ao temor em relação ao setor bancário dos EUA. Analistas apontam que a quebra do SVB gerou preocupações de contágio do sistema, semelhante ao da crise de 2008, o que favoreceu a busca por ativos de segurança, como o ouro e outros metais preciosos.
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No entanto, investidores também acompanhavam o rápido movimento do Federal Reserve (Fed) e outras autoridades americanas para garantir depósitos bancários, promovendo uma recuperação do sentimento de risco, pressionando o dólar e oferecendo suporte ao mercado de commodities, analisa a Peak Trading Research.
A consultoria avalia que o rali só não ganhou mais força porque permanecem incertezas sobre o contágio bancário, a efetividade do programa de empréstimos do Fed e sobre como o BC americano irá reagir com relação a sua política monetária. “O dado da inflação ao consumidor nos EUA importa. Uma inflação alta persistente amanhã poderia facilmente apagar os ganhos de hoje”, pondera, considerando que a pressão inflacionária poderia levar o Fed a manter um aperto agressivo.
Entre outros metais negociados na LME sob mesmo vencimento, no horário citado, a tonelada do alumínio avançava 0,95%, a US$ 2.328,50; a do chumbo subia 0,31%, a US$ 2.074,00; a do níquel avançava 1,90%, a US$ 23.110,00; a do estanho tinha alta de 1,61%, a US$ 23.020,00; e a do zinco subia 1,41%, a US$ 2.950,00.