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- Nesta terça-feira, a maioria das bolsas da Europa fechou em queda, com os investidores monitorando a disseminação da Covid-19 em vários países, que levou algumas regiões da Europa e da Ásia a adotarem novas restrições a viagens
- Nos EUA, os índices recuaram, em meio a dúvidas a respeito da proposta de um novo pacote de US$ 1 trilhão para reanimar a economia, resultados corporativos decepcionantes e indicador de confiança abaixo do esperado
- Apesar o resultado menos negativo do Caged em junho ter realimentou expectativas de uma retomada da atividade doméstica mais forte, o clima de cautela no exterior acabou pressionado o Ibovespa, que fechou em queda
- Nesta quarta-feira, o destaque da agenda econômica será nos EUA, com a decisão de política monetária do Fed. Em relação à safra de balanços, após o fechamento do pregão, serão informados os balanços da CSN, Cielo, Minerva e Smiles
Nesta terça-feira, a maioria das bolsas da Europa fechou em queda, com os investidores monitorando a disseminação da covid-19 em vários países, que levou algumas regiões da Europa e da Ásia a adotarem novas restrições a viagens.
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Nos EUA, os índices recuaram, em meio a dúvidas a respeito da proposta de um novo pacote de US$ 1 trilhão para reanimar a economia, resultados corporativos decepcionantes e indicador de confiança abaixo do esperado.
Diante das incertezas que rondam o mercado, a cotação do ouro caminhou para à marca histórica de US$ 2 mil a onça-troy, indicando a busca por proteção entre os investidores.
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No cenário doméstico, o Ibovespa alternou entre altas e baixas. Apesar o resultado menos negativo do Caged em junho ter realimentou expectativas de uma retomada da atividade doméstica mais forte, o clima de cautela no exterior acabou pressionado o índice. Ao término do pregão, o índice tinha queda de 0,35% aos 104.109 pontos com giro financeiro de R$ 26,7 bilhões.
Nesta quarta-feira, o destaque da agenda econômica será nos EUA, com a decisão de política monetária do Fed.
Em relação à safra de balanços, após o fechamento do pregão, serão informados os balanços da CSN, Cielo, Minerva e Smiles.
Setores em Foco
Bancos
A equipe econômica está considerando o nome do antigo Santander Conrado Engel para assumir a posição de CEO do Banco do Brasil (BB). O nome já teria sido apresentado ao chefe de gabinete e surgido depois que o governo recebeu algumas recusas de outros candidatos após a renúncia do economista Rubem Novaes. Desde o início do ano, Engel é conselheiro sênior da empresa de private equity General Atlantic. Antes disso, ele foi vice-presidente e membro do conselho do Santander Brasil e chefiou a operação do HSBC no país entre 2009 e 2012.
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Nossa visão: de acordo com as notícias da imprensa, o governo está procurando um estrangeiro para executar o Banco do Brasil. Provavelmente, isso é influenciado pela crença de que alguém fora das estruturas do Banco do Brasil implementaria de maneira mais eficaz uma abordagem mais pró-mercado. Observamos, no entanto, que mesmo o Ministro da Economia, Paulo Guedes, reconheceu em ocasiões anteriores que é difícil equilibrar os diferentes interesses no Banco do Brasil, uma vez que o banco é controlado pelo Estado e listado na bolsa de valores. Conrado Engel tem uma sólida formação como outros nomes que o mercado tem falado (por exemplo, Helio Magalhães, atual presidente do conselho, e Fabio Barbosa, vice-presidente de TI). Observamos, no entanto, que, como alguém de fora, a transição pode ser naturalmente mais gradual em um cenário que muda rapidamente e é bastante desafiador para o setor. Portanto, consideramos a mudança de administração marginalmente negativa para as ações.