A sessão desta quinta-feira foi bastante agitada nos mercados globais e em especial no Brasil. Lá fora, as
bolsas ensaiaram recuperação, mas o movimento foi limitado pelas preocupações em relação ao sistema
financeiro global. Ao mesmo tempo, investidores buscam maior clareza na avaliação do cenário a partir
das declarações recentes do presidente do FED, Jerome Powell, e da secretária do Tesouro, Janet Yellen.
Em geral, investidores seguem receosos sobre o impacto da alta de juros e a necessidade de liquidez, em
um cenário em que a inflação segue distante da meta.
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Entre altas e baixas, os mercados de Nova York firmaram tendência positiva no fim do pregão, após Yellen dar ênfase que a maior prioridade é garantir a estabilidade do sistema bancário americano. No Brasil, a sinalização dura do Banco Central em seu comunicado após decisão de política monetária da véspera, os questionamentos em relação a esta decisão e um ambiente político conturbado elevaram a volatilidade dos negócios.
Investidores voltaram a adotar postura defensiva, reduzindo exposição à ativos de risco. Na bolsa, o Ibovespa fechou em queda forte de 2,29%, aos 97.926 pontos, no menor patamar desde julho do ano passado. O giro financeiro somou R$ 25,5 bilhões. No câmbio, enquanto o dólar subiu 1%, aos R$ 5,29 e os juros futuros avançaram em todos os vértices da curva a termo.
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