O dólar comercial norte-americano subia 0,73% às 14h04 desta quinta-feira (23), negociado a R$ 5,27. A moeda dos Estados Unidos registrou máxima de R$ 5,28 e mínima de R$ 5,20 até o momento.
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O índice DXY, que mede o comportamento do dólar ante seus principais rivais como o euro e o iene, operava em baixa de 0,19% às 13h54, a 102,15 pontos.
As Bolsas dos EUA também avançam nesta tarde, com expectativa de que os juros no país caiam ou parem de aumentar nos próximos meses apesar do discurso de Jerome Powell, presidente do banco central norte-americano. Às 14h05, a Nasdaq subia 1,85%, a 11.885,73 pontos, enquanto índice Dow Jones avançava 0,87% às 13h01, a 32.307,60 pontos.
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Enquanto o Ibovespa opera em baixa nesta quinta-feira após o tom adotado pelo Comitê de Política Monetária (Copom) na justificativa para manter a Selic em 13,75% ao ano, o banco de investimentos norte-americano Goldman Sachs defendeu a decisão do colegiado do Banco Central (BC). “Esperamos que o Copom espere até o segundo semestre de 2023 para começar a reduzir gradualmente as taxas”, afirmou, em relatório. A instituição financeira também pontou que o órgão brasileiro ratificou sua credibilidade, apesar das pressões políticas.
O Ibovespa desvalorizava 1,04% às 13h56, a 99.178,91 pontos, próximo do menor patamar desde julho de 2022.
Veja como estão os juros nos EUA
Em decisão unânime divulgada na quarta-feira (22), o Federal Reserve (Fed) aumentou a taxa de juros dos EUA em 25 pontos-base, acompanhando a expectativa do mercado. A faixa anual fica agora entre 4,75% e 5%.
O BC norte-americano também aumentou a taxa de juros sobre saldo reserva para 4,90%, ação que passa a valer a partir de amanhã. A taxa de desconto também teve alta de 25 pontos-base, indo a 5% ao ano.
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