Executivos do UBS Group, que até recentemente competia com o rival Credit Suisse para ganhar negócios com as maiores empresas e pessoas mais ricas da Ásia, agora devem enfrentar a espinhosa questão de como combinar os dois bancos na região.
Esse é apenas um dos dilemas enfrentados pelos executivos seniores do gigante bancário após a aquisição do Credit Suisse por US$ 3,25 bilhões, um acordo de emergência orquestrado pelo governo da Suíça.
O presidente do UBS, Colm Kelleher, e o executivo-chefe, Ralph Hamers, chamaram a Ásia de “pedra angular” da estratégia do banco, em parte pois dizem que a riqueza da região está crescendo mais rápido do que em qualquer outro lugar do mundo. O UBS gerou cerca de US$ 5,6 bilhões em receita na Ásia-Pacífico no ano passado, incluindo cerca de US$ 2,6 bilhões em receita na sua divisão de gestão de patrimônio.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
O impulso óbvio para os negócios do UBS na Ásia virá dos clientes de gestão de patrimônio e ativos que ganhará com a aquisição, de acordo com pessoas familiarizadas com o assunto. Hamers disse que a base de clientes do menor banco suíço no sudeste da Ásia complementará a força do UBS em Hong Kong, em Cingapura e na China continental.
A dificuldade virá de reunir duas instituições que muitas vezes adotaram abordagens de risco muito diferentes, disseram as pessoas.
Fonte: Dow Jones Newswires.