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Treasuries: T-bond de 30 anos avança, de olho em recessão

Investidores se viram cautelosos, sem fixar posição firme no mercado

Treasuries: T-bond de 30 anos avança, de olho em recessão
Foto: Envato Elements

Os retornos dos Treasuries chegaram ao fim desta tarde mistos, em sessão marcada por volatilidade frente a temores de que a turbulência bancária nos Estados Unidos provoque uma recessão na economia. Com o alto grau de incerteza dificultando o trabalho das autoridades monetárias, investidores se viram cautelosos, sem fixar posição firme no mercado.

No fim da tarde em Nova York, o juro da T-note de 2 anos caía a 3,795%, seu menor nível desde setembro; o da T-note de 10 anos tinha queda a 3,385%, registrando nova mínima neste ano; e o do T-bond de 30 anos avançava a 3,663%.

Com as incertezas sobre o sistema bancário e a possibilidade do Fed provocar uma recessão na economia no radar, a busca por ativos de segurança, como os Treasuries e o ouro, foi beneficiada. Por outro lado, a sinalização de que mais altas de juros nos EUA ainda estão por vir deixam os investidores na expectativa por retornos mais atraentes.

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Os juros dos Treasuries acentuaram queda na ponta curta após divulgação de dados dos Estados Unidos, entre eles o indicador de pedidos de auxílio-desemprego que demonstrou resiliência do mercado de trabalho americano. Na visão da Oanda, se contratações não desacelerarem em breve, investidores terão que precificar pelo menos outra alta nos juros pelo Fed na reunião monetária de maio.

A Moody’s Analytics ressalta que, na decisão monetária de ontem, o BC americano reforçou seu compromisso com a estabilidade de preços e reiterou confiança de que o sistema bancário dos EUA está sólido. Para a Oxford Economics, mesmo com a alteração para uma postura menos agressiva no futuro, o Fed mantém sua tendência de aperto monetário. A Oxford projeta pelo menos mais dois aumentos de 25 pontos-base nas próximas reuniões monetárias.

Contudo, o mercado está apostando em uma direção diferente. Após a decisão monetária de ontem, o presidente do Fed, Jerome Powell, afirmou que a atual turbulência bancária nos EUA deve afetar as condições de crédito, restringindo a atividade econômica, e, dependendo do tamanho, o impacto poderia influenciar na estratégia de aperto monetário. Segundo monitoramento do CME Group, houve um aumento na probabilidade de manutenção da taxa de juros na reunião do BC americano em maio, passando de 50,1% para 67,6% de chances no final da tarde de hoje.

O aperto monetário pelo Fed e outros bancos centrais ao redor do mundo em meio aos problemas no setor bancário levanta temores de contágio do sistema financeiro, aponta o BMO Capital. De acordo com o banco, as próximas semanas serão “cruciais” para testar se reguladores conseguiram conter a crise.

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