Os mercados europeus fecharam em forte baixa hoje, com o retorno das preocupações sobre a saúde bancária após o tombo de quase 9% do Deutsche Bank Bolsa de Frankfurt. Além disso, as bolsas foram pressionadas por uma série de dados locais, como também por falas de dirigentes dos BCs europeus.
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Em Londres, o FTSE 100, registrou queda de 1,26% a 7.405,45 pontos, enquanto o índice DAX, em Frankfurt, caiu 1,66%, a 14.957,23 pontos. O CAC 40, em Paris, cedeu 1,74%, a 7.015,10 pontos, e o FTSE MIB, em Milão, fechou em baixa de 2,23%, a 25.892,18 pontos. Já em Madri, o índice Ibex 35 recuou 2,19%, a 8.773,60 pontos. Na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 caiu 1,18%, a 5.733,84 pontos. As cotações são preliminares.
A ação do Deutsche Bank ficou sob pressão, após os custos do seguro vendido contra risco de inadimplência (CDS, na sigla em inglês) do banco alcançarem máximas em quatro anos, operando acima de 200 pontos. Com o novo estresse bancário, a União Europeia (UE) afirmou, em comunicado oficial, após a realização do Euro Summit, que o setor bancário do bloco é “resiliente, com fortes posições de capital e liquidez”.
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Entretanto, na esteira do banco alemão, outras instituições financeiras na Europa registraram fortes perdas, como o UBS, que caiu quase 4% em Zurique, também seguindo uma alta do aumento de custo dos seus CDSs. Já em Londres, o Barclays caiu mais de 4%, enquanto o Société Générale teve baixa de mais de 6%, na capital francesa.
A fraqueza foi ainda motivada por dados mistos da zona do euro, incluindo índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da região, da Alemanha e do Reino Unido. Enquanto a indústria da zona do euro caiu inesperadamente, levando o Commerzbank a prever uma contração no segundo semestre, o PMI composto britânico caiu mais do que o esperado pro analistas. Já as vendas do varejo do Reino Unido subiram acima do esperado em fevereiro.
Mais cedo, o presidente do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), Andrew Bailey, apontou que o BC inglês não descarta a possibilidade de mais altas de juros. Já a dirigente da autoridade monetária, Catherine Mann, afirmou que o BOE avaliará se houve aperto nas condições de crédito em sua próxima reunião, de maio, mas disse que ainda não é possível prever qual será o cenário.