Entre os títulos públicos negociados no Tesouro Direto, está o Tesouro Selic. Ele funciona como um empréstimo para financiar gastos e investimentos do Governo Federal que, em troca, devolve os valores corrigidos tendo como base a Selic, a taxa básica de juros da economia brasileira.
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A modalidade é considerada segura, sendo recomendada para o curto prazo e para a construção de reservas de emergência, já que possui liquidez diária. No entanto, pode haver alguns custos incidentes sobre a operação, como taxas de administração operadas pelas corretoras responsáveis pela gestão do investimento. Mais detalhes sobre o Tesouro Selic podem ser lidos aqui.
O Tesouro Nacional ainda cobra uma taxa de custódia de 0,2% para aplicações acima de R$ 10 mil em títulos públicos. Nessas situações, os Certificados de Depósito Bancário (CDBs) acabam sendo uma melhor escolha, conforme explicado por Carlos Castro, planejador financeiro CFP © pela Planejar, nesta reportagem.
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O CBD é um título emitido por uma instituição financeira e funciona como se fosse um empréstimo ao banco. Diferentemente do Tesouro Selic, ele não cobra uma taxa extra para investimentos acima de R$ 10 mil.
Esse tipo de título pode ser prefixado ou pós-fixado, a depender das condições ofertadas pela instituição. No primeiro caso, o valor dos rendimentos é conhecido no início da operação. Já no segundo os juros só são conhecidos no momento do resgate, pois dependem de algum indicador da economia, como o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
O CDB conta com proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), uma associação que garante o dinheiro aos investidores, caso uma instituição financeira seja liquidada extrajudicialmente pelo Banco Central. Já no caso do Tesouro Selic, é a própria União que se compromete a devolver os valores às pessoas.
Em ambas as opções de renda fixa, há incidência do Imposto de Renda (IR), que segue uma tabela regressiva. Ou seja, quanto maior for o tempo de aplicação, menor será a tributação.
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