Sem grandes direcionadores externos, a sessão desta terça-feira (28) é, por enquanto, de forte valorização para o principal índice da bolsa brasileira. Próximo às 14h, o Ibovespa negociava em alta de 1,88% aos 101.540 pontos, com recuo de 0,98% do dólar frente ao real, cotado a R$ 5,15 e movimentos mistos na curva de juros, onde a abertura dos vértices mais curtos e fechamento dos mais longos sinalizava ajuste das posições. Mais cedo, o BC divulgou a ata da última reunião de política monetária, e reforçou posição dura em relação ao combate à inflação.
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Em Nova York, os índices operam em direções mistas, com fôlego limitado e ainda externando preocupações em relação à saúde do setor bancário do país. O monitoramento do CME Group mostrava hoje um quadro mais equilibrado para a próxima decisão do FED, em maio, mas agora com chance de alta de 0,25pp levemente acima da possibilidade de manutenção da política monetária. Já na Europa, a sessão é de leve alta para as principais bolsas.
Entre as commodities, o petróleo do tipo Brent segue em movimento de recuperação e opera em alta de 1,28%, cotado a US$ 79,12 o barril. Enquanto o minério de ferro também apresentou valorização de 1,79% nesta madrugada em Dalian, na China.
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Pelo lado corporativo no Brasil, o destaque de alta da sessão é das ações da Hapvida (HAPV3), que sobe quase 20% com expectativa de alívio na alavancagem financeira após a empresa anunciar que vai levantar caixa com a venda de ativos e estuda potencial aumento de capital. Do lado negativo, a Rede D’or (RDOR3), também do setor de saúde, caia mais de 4% após a divulgação de resultados do 4T22.
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