Na sessão desta terça-feira, as preocupações sobre o setor bancário seguiram no foco dos investidores
no exterior. Na Europa, as bolsas fecharam em alta, porém com fôlego limitado, em meio a declarações
de dirigentes do Banco Central Europeu e do Banco da Inglaterra, que indicaram que o sistema financeiro precisa ser monitorado com atenção.
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Já nos Estados Unidos, os mercados acionários fecharam em queda, em um cenário de apostas mais equilibradas em relação ao movimento do Fed na próxima reunião. Agora a chance de alta de 0,25 p.p está levemente acima da possibilidade de manutenção da política monetária.
Em termos de dados econômicos, hoje foi divulgado o índice de confiança do consumidor, que melhorou
em março, segundo o Conference Board, contrariando a previsão de queda, mas sem provocar reação
relevante nos mercados.
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Aqui no Brasil, apesar da fraqueza em Nova York, o Ibovespa se firmou em alta e fechou acima dos 101 mil pontos, após a afirmação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de que as novas regras fiscais
deverão ser divulgadas nesta semana, além da apresentação de outras medidas em abril.
Com isso, o principal índice da bolsa brasileira avançou 1,52% aos 101.185 pontos com giro financeiro de R$ 21 bilhões.
Hoje também foi divulgada a ata do Copom, que movimentou os juros futuros e câmbio, ao reafirmar a
estratégia de uma política monetária restritiva no combate à inflação. Assim, o dólar frente ao real, fechou com queda de 0,80% cotado aos R$ 5,16/US$, enquanto os juros futuros com vencimentos mais curtos avançaram.
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