- O UBS irá demitir cerca de 20% a 30% de seu quadro de funcionários
- Caso as sejam as porcentagens exatas, seriam 36 mil empregos cortados ao redor do mundo
- O jornal também informou que o Deutsche Bank, Citigroup e JPMorgan estariam se preparando para absorver parte dos profissionais
O UBS irá demitir cerca de 20% a 30% de seu quadro de funcionários, de acordo com informações do jornal suíço SonntagsZeitung, que citou fontes com conhecimento do assunto. Caso as sejam as porcentagens exatas, seriam 36 mil empregos cortados ao redor do mundo. O UBS informou que dará mais detalhes sobre os cortes de empregos em momento oportuno.
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A onda de demissões ocorrem na esteira da aquisição do concorrente direto Credit Suisse, que era o segundo maior banco da Suíça, pelo próprio UBS. O Credit registrava uma severa crise de liquidez, que impactou o setor bancário global. A compra do Credit Suisse pelo UBS envolveu cerca de US$ 3,3 bilhões, no dia 19 de março.
O jornal também informou que o Deutsche Bank, o Citigroup e o JPMorgan estariam se preparando para absorver parte dos profissionais que vão ser demitidos pelo UBS, principalmente gestores de patrimônio.
Como começou a queda do Credit Suisse
O Credit Suisse reportou prejuízo líquido de 1,39 bilhão de francos suíços (US$ 1,51 bilhão) no quarto trimestre de 2022, o quinto prejuízo trimestral consecutivo do banco. Além disso, as despesas do banco com litígios foi um fator que prejudicou os balanços em uma tentativa de recuperar suas contas. A instituição financeira acumulou cerca de US$ 4 bilhões em provisões de litígio desde 2020.
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A queda do Credit Suisse impactou os demais bancos europeus, criando uma desvalorização generalizada no setor. Esse foi mais um caso do setor financeiro que impactou o mercado, logo após a quebra do Silicon Valley Bank (SVB) nos Estados Unidos.
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